Não te esqueças de equilibrar as coisas a partir da força dos teus joelhos. As vezes que te entornaste e te torturaste em mim bastaram, para perceber que o latejar do teu coração, são dois joelhos de dor. Contavas-me que em criança, te ajoelhavas sobre duas raquetes, te carregavas sobre elas e que pensavas nisso, o provocavas, para deixares marcados aqueles que agora te suportam a epiderme. Não fosse incompreender eu, essa coisa amadora de marcar o corpo em oração e acreditaria que guardas muitas viagens dentro de uma velha cabeça. Torna-te perseguidora e certamente acontecerás ao coração de alguém da mesma forma que aconteceste à minha boca.