domingo, 9 de maio de 2010

Quando me disseste que te sentias capaz de matar, tive a certeza de que já leste tudo o que havia para ler.

 
É de noite e tudo o que sou capaz de dar, acaba no parapeito desta janela. Não me lembro bem de ti, mesmo quando estás presente. É sobre estas coisas gulosas da memória que se faz a história. Um exército pelos teus pés e continuo nesta insistência romântica de achar que devias pintar mais vezes as unhas de vermelho. Que o fatal não está na cor sei eu, mas gostava de te enganar, pelo menos uma vez, antes de adormecermos em curta-metragem.